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José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, foi preso na segunda-feira no estádio 17 de Operação Lava-Jato, em que a Polícia Federal está a aplicar 40 ordens judiciais. Dirceu foi preso após o juiz federal Sergio Moro havia determinado sua prisão preventiva.
O advogado Roberto Podval, que representa o ex-ministro José Dirceu, disse aos jornalistas nesta quinta-feira (6), que o cliente pode até morrer preso, mas não fará acordo de delação premiada. Podval conversou com os jornalistas na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Dirceu está detido.
“O Zé morre na cadeia, mas não faz uma delação. É só conhecer o Zé Dirceu para entender que ele não quer enriquecer. Esse não era o objetivo da vida dele. Ele não é um homem que admite, pela própria estrutura e história, fazer uma delação. O Zé, talvez, seja um dos dois ou três que morrerão aqui sem fazer delação”, afirmou Podval. Dirceu foi detido na segunda-feira (3), quando a Polícia Federal deflagrou a 17ª fase da Operação Lava Jato.
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, foi preso na segunda-feira no estádio 17 de Operação Lava-Jato, em que a Polícia Federal está a aplicar 40 ordens judiciais. Dirceu foi preso após o juiz federal Sergio Moro havia determinado sua prisão preventiva.
De acordo com o Ministério Público Federal, favores trocados entre as empresas contratantes gigantes brasileiras e Dirceu foram camuflados em contratos de consultoria falsos, criados para simular prestação de serviços e prospecção de negócios.
Nove meses depois de deixar a prisão em Papuda, onde permaneceu sentenciado condenado por corrupção ativa, para cumprir prisão domiciliar, Dirceu está indo de volta na cadeia. Ele será transferido para a mesma prisão em Curitiba, onde outro membro ilustre do “Partido dos Trabalhadores, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto foi preso desde abril.
A polícia no Brasil diz que prenderam José Dirceu, que serviu como chefe de gabinete sob o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva 2003-2005.
Ele é o membro mais antigo do Partido dos Trabalhadores que regem a ser preso como parte de uma investigação sobre suposta corrupção na gigante petrolífera estatal Petrobras.
Dirceu já estava sob prisão domiciliar.
Ele foi condenado em 2012 por seu papel em outro escândalo de corrupção conhecido como mensalão.
Ele foi considerado culpado de utilizar fundos públicos para pagar os partidos de oposição para apoio no Congresso e condenado a 10 anos e 11 meses.
Depois de passar 18 meses na prisão, ele foi autorizado a cumprir o resto da sua pena em prisão domiciliar.
‘Propina’
Policiais federais prenderam Dirceu, que é de 69, em sua casa na capital, Brasília, na segunda-feira de manhã, e levou em custódia.
Ministério Público Federal Carlos Fernando dos Santos Lima disse Dirceu foi um dos principais instigadores de um esquema de suborno envolvendo Petrobras.
Ele acusou Dirceu de criação do esquema de propina Petrobras ao longo das mesmas linhas como ele tinha feito com o anel de corrupção mensalão.
Falando durante uma conferência de imprensa, o Sr. Lima disse também afirmou Dirceu tomou subornos quando no escritório.
Ele disse que ele e seus companheiros receberam um pagamento mensal de 200.000 reais ($ 58.000; R $ 37.000) da Petrobras, embora não estava claro quanto desse dinheiro foi diretamente para Dirceu.
O promotor disse Dirceu continuou a receber propinas, mesmo enquanto ele estava na prisão.
O advogado de Dirceu ainda não comentou sobre as novas alegações.
O correspondente da BBC Julia Carneiro no Rio de Janeiro diz que sua prisão é mais um golpe para o Partido dos Trabalhadores, do qual Dirceu é membro fundador.
Ele é um ex-rebelde de esquerda que lutou governo militar do Brasil na década de 1970 e acabou por ser enviado para o exílio em Cuba.
Mais tarde, ele se tornou um dos aliados políticos mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva, que foi presidente 2003-2011.
O nosso correspondente diz que o irmão de José Dirceu, também foi detido.
Dano
O inquérito sobre a corrupção na Petrobras, chamada de Operação Lava-jato, tem sido extremamente prejudicial para a sociedade.
Em abril, a Petrobras disse que tinha perdido US $ 2 bilhões (£ 1,3 bilhões) em custos relacionados à corrupção.
Dezenas de legisladores estão sendo investigados em conexão com o esquema de propina.
Mas o presidente Dilma Rousseff, que presidiu a Petrobras, quando grande parte da corrupção é acreditada para ter ocorrido, foi inocentado de envolvimento.
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